Esquissos...

Reality is what we create. Imagination gives us the power to generate our own world. Mind, body and soul... The perfect combinaton.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

E pronto, já acabou.

Lembrei-me há pouco tempo de colocar um ponto final nos blogs que agora já não fazem sentido continuar "em aberto", uma vez que as disciplinas para os quais foram criados já terminaram...

Então, chegou o momento de "fechar" este blog, criado de propósito para apoiar a disciplina de TEJ- Online, no 2º ano do curso Jornalismo e Ciências da Comunicação. Não só serviu para esse efeito, como depois fui colocando posts "alternativos", que nada tinham a ver com a disciplina, de forma a aproveitar o espaço para outros propósitos... Mas agora, chegou ao fim.

Portanto, "ponto final".

sábado, janeiro 22, 2005

O fim do Mundo

Imaginem que se descobria que o Mundo ia acabar amanhã... Estes seriam os títulos nos vários órgãos de informação:

  • Expresso: Mundo vai acabar. O Governo não comenta.
  • Público: Governo anuncia o fim do Mundo.
  • Avante: Fim do Mundo aproxima-se. O Alentejo continua a resistir!
  • O Independente: Saiba como vai ser o fim do Mundo.
  • O Crime: Psicopata mata a mãe, degola o pai, viola a irmã e fuzila o irmão ao saber que o Mundo vai acabar!
  • Jornal de Negócios: Juros finalmente caem!
  • O Jogo: Nem o fim do Mundo consegue parar o Dragão!
  • A Bola: Fim do Mundo é manobra de Pinto da Costa!
  • Tal & Qual: O Mundo lixou-se! Acabou tudo!
  • Visão: Exclusivo: Entrevista com Deus.

a) Porque demorou tanto o Apocalipse?

b) Especialistas indicam como encarar o fim do Mundo.

  • Maria: O melhor sexo no fim do Mundo.
  • Cosmopolitan: Teste: O seu namoro vai acabar antes do fim do Mundo?
  • Ragazza: O Mundo chora! Leonardo DiCaprio anuncia que não vai fazer mais filmes.
  • Playboy: Playmate do mês: um apocalipse de sensualidade!
  • Exame Informática: 100 dicas para aproveitar o seu Windows até ao fim do Mundo.
  • Nova Gente: Até ao fim do Mundo, a sua revista Nova Gente vai custar apenas 50 cêntimos.
  • TV Guia: Exclusivo: O fim do Mundo na SIC.
  • Em Forma: Tenha um fim light! Leia aqui as melhores dietas para o fim do Mundo.
  • Caras: Rainha Isabel II anuncia que vai ajustar contas com Diana!
  • Boletim Microsoft News: Windows 99 for ghost groups.
  • TVI: É O FIM DO MUNDO!!! (anuncia, de boca aberta, Manuela Moura Guedes)
  • BCP notícias: Com o cartão Millennium-BCP o fim do Mundo terá outro sabor...

Um artigo deveras interessante que recebi por mail... Não deixa de ser uma possível meia-verdade.

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Teatro de Amadores – Movido pela paixão

Em três palavras: criatividade, amor e trabalho. É esta a combinação da chave que permite a sobrevivência do teatro de amadores. Não é segredo que os apoios financeiros à actividade são cada vez mais reduzidos; a solução do problema parece estar na imaginação dos actores. Sendo uma arte que conta com uma história de milénios, o teatro de amadores “merece um carinho especial” e conta com a dedicação de todos aqueles que desejam manter viva a chama.



O teatro é, antes de mais, um agente de socialização que contribui para a educação dos povos e que exerce um grande poder na sociedade actual.
Com as suas balizas situadas na Antiga Grécia, o panorama teatral de hoje tem uma grande riqueza graças às obras que autores como Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes levaram à cena. Foi com elas que criaram um mundo teatral “policromático” e nos deram as regras do teatro que hoje conhecemos.
Se a nível ocidental, o teatro denominado “actual” remonta a cinco séculos antes de Cristo, o teatro de amadores existe desde que há teatro. De acordo com António Vieira, encenador da Companhia de Teatro CORAgem, um grupo amador da cidade do Porto, “o teatro é o próprio teatro”.


António Vieira, encenador há mais de vinte anos.
Hermia

Conceito e Objectivos – “Uma representação da representação”

O teatro de amadores é todo aquele que não é profissional. Quer isto dizer que os seus praticantes utilizam a linguagem teatral para se expressarem e comunicarem mas não visam qualquer fim profissional. Encarado como um modo de acção cultural, o teatro de amadores permite estabelecer uma prática não só entre os actores que o constituem mas também cria uma dinâmica entre o grupo e a comunidade junto da qual este actua.
Se um grupo de teatro de amadores não segue padrões empresariais, tem mais possibilidades de se manter genuíno e íntegro. Paschoal Carlos Magno, que muito contribuiu para o desenvolvimento do teatro moderno no Brasil, sintetiza a questão: “Um teatro só é autêntico quando revela ou leva à cena os autores de seu país, quando descobre, ampara ou estimula os talentos novos e os jovens; daí a importância do teatro amador”.

Teatro de amadores a favor da evolução

Além de dinamizar um centro a nível cultural, o teatro de amadores permite a descoberta de novos recursos humanos, o desenvolvimento da dramaturgia nacional e internacional e a criação de uma linguagem cénica.
É através do teatro de amadores que os actores (e também os escritores, dramaturgos, produtores e técnicos) dão o chamado “salto” para o teatro profissional e ascendem à televisão e ao cinema.
A nova dramaturgia vai conquistando, também, um “lugar ao sol” e está nas mãos dos jovens escritores a constante actualização das temáticas reflectidas nos espectáculos.
O teatro de amadores é, acima de tudo, feito de pesquisas, riscos, experiências e novas propostas.


Manual de Teatro, de Antonino Solmer.
Hermia

Uma crise de identidade

Há quem diga que o teatro vive actualmente uma crise de identidade. Mas, afinal, qual é a arte que não a sofre nos dias que correm? António Vieira defende a sua dama: “O teatro está em crise desde que se conhece porque nunca acaba. Na verdade, hoje gasta-se mais dinheiro com os produtos culturais do que se gastava há dez anos atrás. O problema é saber se esse dinheiro é gasto com o teatro ou com um produto que pouco ou nada tem a ver com o teatro”.
Na Roma Antiga, os grupos de teatro não tinham lugar para ensaiar e faziam-no quase de forma clandestina. Os incentivos eram reduzidos e a informação insuficiente, razão pela qual as pessoas tinham pouco contacto com a arte. Actualmente, a situação não difere muito; os apoios financeiros e os patrocínios mantêm-se reduzidos e poucos grupos dispõem de lugar para ensaiar e actuar.
Nas sociedades anglo-saxónicas, o teatro é leccionado desde as escolas primárias e qualquer aluno que o deseje pode optar por seguir uma vertente teatral a nível curricular. Em Portugal, esta situação não se verifica “porque se cultiva a ideia de que a Arte não dá dinheiro”. A solução, de acordo com António Vieira, seria “uma nova Revolução de Abril na área das Artes para poder dar ao povo o que este quer e precisa. É uma necessidade primária dar cultura ao povo feita pelo povo ao próprio povo”.

“Teatro amador” vs. “Teatro de amadores” – Uma questão de português?

Em grego, teatro significa “lugar onde se vai para ver”. É uma arte colectiva, porque só em conjunto permite a existência do chamado “jogo teatral”. Significa que o erro é permitido, pois o que une as pessoas é a vontade, o desejo de fazer teatro.
Se é o prazer geral que une os actores amadores, é mais que legítimo afirmar que o teatro é mais “de amadores” do que “amador”. Uma nova definição que na opinião de António Vieira é mais do que justificada: “Na realidade só existe ‘Teatro’. Penso que há o teatro de amadores e não amador como se diz incorrectamente, que significa ‘teatro infantil’, ‘teatro amante’. Ora, não existe teatro infantil, mas sim teatro para a infância, assim como não existe teatro amante mas antes teatro de amantes. Porque o teatro é feito por amadores, por pessoas que a ele se dedicam”. António Vieira, enraizado nesta arte há mais de vinte anos, é uma dessas pessoas (entrevista em anexo).





“90% de trabalho, 10% de talento” (Entrevista a António Vieira, encenador da Companhia de Teatro de Amadores CORAgem)


Tânia Carvalho: Como surgiu o teatro de amadores em Portugal?

António Vieira: O teatro de amadores em Portugal sempre foi a melhor “canteira” do teatro profissional, como dizem os espanhóis. Pouquíssimos actores de qualidade chegaram ao teatro profissional sem terem passado primeiro pelo teatro de amadores. Antes do 25 de Abril e até ao final dos anos 80, as pessoas demonstravam as suas capacidades no teatro de amadores e depois iam estudar para os Conservatórios. O Teatro Experimental do Porto, por exemplo, surge mantendo uma parte profissional e uma parte de amadores. Actualmente, o teatro de amadores continua na mesma mas o seio do teatro profissional está diferente.


TC: Diferente em que sentido?

AV: O seio do teatro profissional é um seio de lobbies, de gente que só promove os amigos e não a qualidade, em que se misturam apetites sexuais com a realização de espectáculos. Hoje há, de facto, uma diferença maior entre teatro de amadores e teatro profissional. Agora, quem chega ao teatro profissional nem precisa ter formação nem de ter passado pelo teatro.


TC: Consegue definir o teatro de amadores em três palavras ou expressões?


AV: Muito pouco dinheiro e na relação directa muita criatividade e muito amor.


TC: Costuma-se dizer, até, que os actores de teatro de amadores são “movidos pela paixão”…


AV: Têm de ser movidos pela paixão e têm de ser muito mais criativos se querem fazer um teatro de qualidade, que é determinada apenas pelo público. Como têm poucos recursos, têm se ser muito mais criativos.


TC: O que é indispensável a um actor para que este possa fazer teatro?


AV: É preciso 90% de trabalho e 10% de talento. Quando falo em talento refiro-me àquele “não sei quê”, àquele “toque”, ao facto de um actor conseguir destacar-se em palco. Qualquer pessoa pode fazer teatro. Existem, no entanto, aqueles que têm uma “bênção”, bênção essa que os cientistas explicam classificando-a como congénita, que lhes vem por via hereditária e que os católicos dirão, talvez, que foi Deus que os abençoou. Brecht dizia que são precisos 30 anos para se fazer um actor e quando ele está feito já existem papeis que ele não pode fazer, porque entretanto já envelheceu. Mas o mais importante é o trabalho.


TC: Para finalizar, quais são, na sua opinião os nomes mais significativos do teatro nacional e internacional no que diz respeito a actores, encenadores e autores?


AV: A nível nacional: autor – Gil Vicente; encenadores – Luís Miguel Cintra e Roberto Merino; actor (velho) – Rogério Paulo, actor (novo) – Diogo Infante; actriz (velha) – Eunice Muñoz, actriz (nova) – não conheço.

A nível internacional: autor – Bertolt Brecht e Ésquilo; actores – Julian Beck e Robert DeNiro; actrizes (velha) – Eunice Muñoz, actriz (nova) – não conheço.


António Vieira a dirigir os mais novos actores da Companhia de Teatro de Amadores CORAgem.

Hermia




Para mais informações sobre as questões expostas neste artigo, consulte os seguintes sites:


Tânia Carvalho
2º Ano Turma 2


segunda-feira, novembro 29, 2004

Weblogs vs Jornalismo

A Internet permitiu, entre muitas outras coisas, o aparecimento de “weblogs” (popularmente denominados de “blogs”) e estes novos espaços, além de conduzirem os cibernautas por novos caminhos, levantaram uma celeuma que muito tem preocupado os jornalistas: “O nascimento dos blogs provocará a morte do jornalismo?”

Como primeiro passo, convém esclarecer o que são weblogs e talvez não seja desapropriado relembrar a definição e função do jornalismo.

Um weblog é um diário publicado na Internet, um espaço onde qualquer um pode anotar as suas opiniões. É uma espécie de “diário de bordo” de quem navega na Internet. O blog é estruturado sob a forma de uma lista de entradas organizadas por ordem cronológica, com a entrada mais recente geralmente no topo, cuja popularidade pode ser medida por dois indicadores: o número de visitas diárias e o número de comentários que os seus “posts” originam.

Esta “nova onda” começou há apenas seis anos e, desde logo, ganhou inúmeros adeptos. Em Portugal, com algum atraso, os blogs instituíram-se apenas a partir de 2003, mas, ainda assim, não deixaram de criar uma blogosfera rica de cibernautas que “encontraram um meio para dizer aquilo que não podem nos veículos tradicionais”, como defende Pedro Rolo Duarte num texto intitulado de “A Blague dos Blogues”, na coluna “Impressões Digitais” do Diário de Notícias.

O Jornalismo, por sua vez, serve para informar os seus leitores, podendo ser, simultaneamente, uma fonte de distracção e entretenimento. Assim sendo, a coisa mais importante do jornal são as suas notícias e compete ao jornalista transmiti-las ao leitor/espectador/ouvinte de forma rigorosa e fundamentada, isto é, cabe ao jornalista divulgar factos actuais de interesse geral.

O jornal também veicula análises e opiniões, algumas da responsabilidade do director, como os editoriais, outras comprometem todo o corpo redactorial, como os artigos de opinião não assinados.

Voltando à questão exposta no início deste artigo, o aparecimento dos blogs tem colocado em risco o jornalismo, ou, pelo menos, tem provocado algumas dores de cabeça aos jornalistas que adivinham um futuro negro.

Loïc Le Meur, na sequência da conferência da Associação Mundial de Jornais que decorreu em Lisboa, defendeu que o «aparecimento de blogs é o elemento mais significativo nos últimos dois anos nos media, e irá influenciar bastante o mundo do jornalismo». Mas, de que forma se manifestará esta influência? Estaremos perante uma nova forma de jornalismo? Será o suficiente para pôr fim ao jornalismo ou viremos a ter uma população inteira de jornalistas?

Há quem defenda a ideia de que os blogs proporcionam o desenvolvimento de uma multidão sem rosto que encontra nos diários virtuais uma voz. Visto que oferecem um meio onde qualquer um pode expressar-se, de graça, e ser compreendido por inúmeras pessoas, alguns bloggers (termo pelo qual se designam os intervenientes neste espaço) decidem ocultar a sua verdadeira identidade, adoptando um pseudónimo, através do qual assinam os seus textos. Esta ausência de resposabilidade por parte dos autores, permite-lhes escrever tudo o que quiserem sobre o que lhes aprouver, “sem riscos significativos de sofrer retaliações directas”. Não deixa de ser verdade que escrever sob pseudónimo é uma garantia de liberdade total, mas essa liberdade é posta em causa, quando é colocada a seguinte questão: “Poderá haver jornalismo sem que o escritor tome responsabilidade pelo que é dito?”.

Contudo, existe sempre o reverso da medalha e, como tal, uma outra perspectiva, mais optimista.

Richard Smith, investigador e especialista em Comunicação da Universidade Simon Frase, no Canadá, admite que nem tudo o que é notícia pode ser considerado jornalismo, e nem tudo o que um jornalista profissional escreve é jornalismo.

De facto, os blogs publicam notícias e através destes começou a ser possível saber o que não tinha sido noticiado nos jornais, ou sabê-lo antes do jornal sair, com um nível de profundidade impossível na rádio. Isto significou uma revolução nos media. Surgiu um jornalismo “descentralizado, flexível, imediato, isento de pressões políticas e económicas, uma voz para cada cidadão num espaço público global, em toda a plenitude democrática que só as novas tecnologias podem oferecer”.

O jornalismo do blog poderá ser considerado, fundamentalmente, um jornalismo de opinião. As opiniões podem ser jornalismo, mas apenas quando analisam factos de forma útil, ou os predizem com bases razoáveis de probabilidade, senão não poderão ser mais do que rumores, o que retira toda a credibilidade à notícia. Para que os blogs possam ser a única via para algumas verdades, é necessário evitar compilações de rumores.

Richard Smith refere, ainda, que “alguns jornalistas irão procurar ideias nos blogs, e o estilo de escrita poderá influenciar o actual estilo jornalístico”. O investigador não acredita que os blogs irão substituir os media tradicionais, mas crê que “para alguns tipos de informação (e opinião), os leitores irão optar por um blog que conhecem e em que confiam”. “Tal como os vários media, ao surgirem, não substituíram os media anteriores, também os blogs irão ocupar o seu próprio espaço dentro do ambiente existente”, analisa Smith.

Se os blogs terminarão ou não com o jornalismo, só o tempo o dirá. Convém não esquecer que os blogs ainda estão no início da carreira, enquanto que o jornalismo já se encontra enraizado na sociedade. Assim como o jornalista deve ouvir sempre duas fontes diferentes, cabe ao leitor/espectador/ouvinte a capacidade de discernir aquilo que lê e, posteriormente, classificar de credível ou não.


Para mais informações sobre esta questão, consulte os seguintes sites:





Tânia Carvalho

2º Ano Turma 2

terça-feira, novembro 16, 2004

Olá a todos!

Já lá vai algum tempo desde que criei o meu blog (anteontem) e parece que foi ontem! Foi uma piada... Ok.
Agradeço a todos aqueles que por cá passam e deixam os seus comentários (convem focar que até agora ainda ninguém comentou)... Mas eu agradeço de qualquer forma!
Ora bem, para que este post tenha uma certa "coerência", ainda que apenas temporal, quero felicitar o meu padrinho (espiritual!) que ontem festejou o seu vigésimo aniversário! Foi uma festa muita animada, acompanhada de um bolo de chocolate muito saboroso (hummmmmmm)!Para ele, um beijinho muito especial ("és um queridoooooo" ;)).
A todos os meus amigos, beijoooooooooooooooooooooos!!!

Tinha muito mais a acrescentar mas tou cheia de sono! Desculpem.*

segunda-feira, novembro 15, 2004

Yasser Arafat recebe visita de líderes palestinianos, avança a AFT

Os representantes da Autoridade Palestiniana, que haviam tomado a decisão de anular a sua visita a Yasser Arafat, anunciaram que chegarão a França ainda hoje, onde se encontra hospitalizado o líder palestiniano.


Example

Ahmad Qorei, primeiro-ministro palestiniano e Nabil Chaath, ministro dos Negócios Estrangeiros, juntamente com Abu Mazen, tinham anunciado esta manhã que já não iriam visitar o líder palestiniano, devido às acusações da esposa de Arafat, Souha, que os acusou de quererem "enterrar o seu marido" para assumirem o poder.

De acordo com a cadeia de televisão Al-Jazira, Souha Arafat afirmou que Yasser está a "reagir bem e vai regressar à sua pátria".

Yasser Arafat, de 75 anos, encontra-se hospitalizado desde o dia 29 de Outubro, na unidade de cuidados intensivos do hospital militar francês de Percy, em Paris. Sobre o seu estado de saúde, sabe-se, através de Michel Barnier, Ministro dos Negócios Estangeiros francês, que é muito "complexo", mas estável. Entretanto, aguardam-se mais informações sobre o estado de saúde de Yasser Arafat, para que os três dirigentes palestinianos possam reunir-se com o presidente francês, Jacques Chirac.


Para mais informações sobre a questão palestiniana, consulte os seguintes sites:




Tânia Carvalho

2º Ano Turma 2

domingo, novembro 14, 2004

Wokini = Vida nova. Felicidade.

A felicidade é um sentimento maravilhoso. Faz-nos sentir bem em qualquer situação. Dá-nos esperança em momentos de desespero. Faz-nos sentir em paz num mundo de confusão. Quero que nos sintamos felizes sempre que o desejarmos.

Temos de perceber o significado da felicidade antes de sermos felizes. Tal como numa viagem, não chegaremos ao fim se não soubermos para onde vamos. A felicidade, embora mal interpretada pela maioria das pessoas, não é algo que seja difícil incluir na nossa vida. Uma vez que tenhamos compreendido o que ela é, seremos capazes de melhorar todos os aspectos da nossa vida.

A felicidade devia ser o nosso objectivo pessoal. Devia ser prioritário em relação a todos os outros objectivos da nossa vida. Se formos felizes, a nossa vida melhora em todos os aspectos. É a forma mais poderosa do pensamento positivo. Com ele, todas as nossas metas podem ser alcançadas.

A felicidade é algo que cada um de nós pode aprender a controlar. O segredo está em saber como. (...) O maior segredo do mundo: como ser feliz em cada dia da nossa vida.

A nossa felicidade depende, grandemente, da forma como nos olhamos e como olhamos o mundo à nossa volta. Para sermos felizes, temos de nos considerar, e ao mundo à nossa volta, como coisas muito especiais.

O equilíbrio na vida é extremamente importante. Até aqui aprendemos os aspectos mental e emocional da felicidade. É, agora, altura de nos dedicarmos as aspectos físico e espiritual da felicidade. Estes aspectos aproximam-nos da Mãe Terra e, em contrapartida, ela conduz-nos à felicidade e à paz do coração.

A mudança é, algumas vezes, necessária. Se puderes, evita as coisas que te incomodam e altera as coisas que te aborrecem. Se te sentes infeliz, pensa no que te faria feliz e faz as mudanças que se impõem. Como resultado, a tua vida melhorará.

Temos de tomar muitas decisões ao longo da vida. Estas decisões exigem, por vezes, uma mudança.
Se houver alguma coisa na nossa vida que nos torne infelizes, podemos ter de a alterar.
As mudanças podem ser difíceis, mas não tenhamos medo delas. Se seguirmos o nosso coração e pensarmos nos outros, a mudança melhorará a nossa vida.
Reflectamos no que nos faz infelizes, descobramos no que nos faz felizes e façamos a mudança. Depois, seremos mais felizes.


Billy Mills & Nicholas Sparks, in "Uma viagem espiritual"



Simples e singelo, assim é este belo livro que me foi oferecido, há já alguns anos, por uma amiga muito especial. Desde então, "uso-o" quase como uma Bíblia. Leio e releio cada excerto que me toca e todo o livro em si é o reflexo de uma longa caminhada em busca do que para muitos não é mais do que um ideal: a felicidade. Pois bem, eu acredito que ela existe...
Escolhi estes excertos para apresentar o meu blog porque creio que todos procuramos as mesmas respostas primárias. É um óptimo tema para iniciar uma nova e longa jornada: o Esquissos. E se o meu sentido pragmático me permite comentar a sua essência, verbalizo: utilidade, tornem-nos úteis.
A todos, wokini (e o que dela advier), ad eternum!

Até breve...