Esquissos...

Reality is what we create. Imagination gives us the power to generate our own world. Mind, body and soul... The perfect combinaton.

segunda-feira, novembro 29, 2004

Weblogs vs Jornalismo

A Internet permitiu, entre muitas outras coisas, o aparecimento de “weblogs” (popularmente denominados de “blogs”) e estes novos espaços, além de conduzirem os cibernautas por novos caminhos, levantaram uma celeuma que muito tem preocupado os jornalistas: “O nascimento dos blogs provocará a morte do jornalismo?”

Como primeiro passo, convém esclarecer o que são weblogs e talvez não seja desapropriado relembrar a definição e função do jornalismo.

Um weblog é um diário publicado na Internet, um espaço onde qualquer um pode anotar as suas opiniões. É uma espécie de “diário de bordo” de quem navega na Internet. O blog é estruturado sob a forma de uma lista de entradas organizadas por ordem cronológica, com a entrada mais recente geralmente no topo, cuja popularidade pode ser medida por dois indicadores: o número de visitas diárias e o número de comentários que os seus “posts” originam.

Esta “nova onda” começou há apenas seis anos e, desde logo, ganhou inúmeros adeptos. Em Portugal, com algum atraso, os blogs instituíram-se apenas a partir de 2003, mas, ainda assim, não deixaram de criar uma blogosfera rica de cibernautas que “encontraram um meio para dizer aquilo que não podem nos veículos tradicionais”, como defende Pedro Rolo Duarte num texto intitulado de “A Blague dos Blogues”, na coluna “Impressões Digitais” do Diário de Notícias.

O Jornalismo, por sua vez, serve para informar os seus leitores, podendo ser, simultaneamente, uma fonte de distracção e entretenimento. Assim sendo, a coisa mais importante do jornal são as suas notícias e compete ao jornalista transmiti-las ao leitor/espectador/ouvinte de forma rigorosa e fundamentada, isto é, cabe ao jornalista divulgar factos actuais de interesse geral.

O jornal também veicula análises e opiniões, algumas da responsabilidade do director, como os editoriais, outras comprometem todo o corpo redactorial, como os artigos de opinião não assinados.

Voltando à questão exposta no início deste artigo, o aparecimento dos blogs tem colocado em risco o jornalismo, ou, pelo menos, tem provocado algumas dores de cabeça aos jornalistas que adivinham um futuro negro.

Loïc Le Meur, na sequência da conferência da Associação Mundial de Jornais que decorreu em Lisboa, defendeu que o «aparecimento de blogs é o elemento mais significativo nos últimos dois anos nos media, e irá influenciar bastante o mundo do jornalismo». Mas, de que forma se manifestará esta influência? Estaremos perante uma nova forma de jornalismo? Será o suficiente para pôr fim ao jornalismo ou viremos a ter uma população inteira de jornalistas?

Há quem defenda a ideia de que os blogs proporcionam o desenvolvimento de uma multidão sem rosto que encontra nos diários virtuais uma voz. Visto que oferecem um meio onde qualquer um pode expressar-se, de graça, e ser compreendido por inúmeras pessoas, alguns bloggers (termo pelo qual se designam os intervenientes neste espaço) decidem ocultar a sua verdadeira identidade, adoptando um pseudónimo, através do qual assinam os seus textos. Esta ausência de resposabilidade por parte dos autores, permite-lhes escrever tudo o que quiserem sobre o que lhes aprouver, “sem riscos significativos de sofrer retaliações directas”. Não deixa de ser verdade que escrever sob pseudónimo é uma garantia de liberdade total, mas essa liberdade é posta em causa, quando é colocada a seguinte questão: “Poderá haver jornalismo sem que o escritor tome responsabilidade pelo que é dito?”.

Contudo, existe sempre o reverso da medalha e, como tal, uma outra perspectiva, mais optimista.

Richard Smith, investigador e especialista em Comunicação da Universidade Simon Frase, no Canadá, admite que nem tudo o que é notícia pode ser considerado jornalismo, e nem tudo o que um jornalista profissional escreve é jornalismo.

De facto, os blogs publicam notícias e através destes começou a ser possível saber o que não tinha sido noticiado nos jornais, ou sabê-lo antes do jornal sair, com um nível de profundidade impossível na rádio. Isto significou uma revolução nos media. Surgiu um jornalismo “descentralizado, flexível, imediato, isento de pressões políticas e económicas, uma voz para cada cidadão num espaço público global, em toda a plenitude democrática que só as novas tecnologias podem oferecer”.

O jornalismo do blog poderá ser considerado, fundamentalmente, um jornalismo de opinião. As opiniões podem ser jornalismo, mas apenas quando analisam factos de forma útil, ou os predizem com bases razoáveis de probabilidade, senão não poderão ser mais do que rumores, o que retira toda a credibilidade à notícia. Para que os blogs possam ser a única via para algumas verdades, é necessário evitar compilações de rumores.

Richard Smith refere, ainda, que “alguns jornalistas irão procurar ideias nos blogs, e o estilo de escrita poderá influenciar o actual estilo jornalístico”. O investigador não acredita que os blogs irão substituir os media tradicionais, mas crê que “para alguns tipos de informação (e opinião), os leitores irão optar por um blog que conhecem e em que confiam”. “Tal como os vários media, ao surgirem, não substituíram os media anteriores, também os blogs irão ocupar o seu próprio espaço dentro do ambiente existente”, analisa Smith.

Se os blogs terminarão ou não com o jornalismo, só o tempo o dirá. Convém não esquecer que os blogs ainda estão no início da carreira, enquanto que o jornalismo já se encontra enraizado na sociedade. Assim como o jornalista deve ouvir sempre duas fontes diferentes, cabe ao leitor/espectador/ouvinte a capacidade de discernir aquilo que lê e, posteriormente, classificar de credível ou não.


Para mais informações sobre esta questão, consulte os seguintes sites:





Tânia Carvalho

2º Ano Turma 2

terça-feira, novembro 16, 2004

Olá a todos!

Já lá vai algum tempo desde que criei o meu blog (anteontem) e parece que foi ontem! Foi uma piada... Ok.
Agradeço a todos aqueles que por cá passam e deixam os seus comentários (convem focar que até agora ainda ninguém comentou)... Mas eu agradeço de qualquer forma!
Ora bem, para que este post tenha uma certa "coerência", ainda que apenas temporal, quero felicitar o meu padrinho (espiritual!) que ontem festejou o seu vigésimo aniversário! Foi uma festa muita animada, acompanhada de um bolo de chocolate muito saboroso (hummmmmmm)!Para ele, um beijinho muito especial ("és um queridoooooo" ;)).
A todos os meus amigos, beijoooooooooooooooooooooos!!!

Tinha muito mais a acrescentar mas tou cheia de sono! Desculpem.*

segunda-feira, novembro 15, 2004

Yasser Arafat recebe visita de líderes palestinianos, avança a AFT

Os representantes da Autoridade Palestiniana, que haviam tomado a decisão de anular a sua visita a Yasser Arafat, anunciaram que chegarão a França ainda hoje, onde se encontra hospitalizado o líder palestiniano.


Example

Ahmad Qorei, primeiro-ministro palestiniano e Nabil Chaath, ministro dos Negócios Estrangeiros, juntamente com Abu Mazen, tinham anunciado esta manhã que já não iriam visitar o líder palestiniano, devido às acusações da esposa de Arafat, Souha, que os acusou de quererem "enterrar o seu marido" para assumirem o poder.

De acordo com a cadeia de televisão Al-Jazira, Souha Arafat afirmou que Yasser está a "reagir bem e vai regressar à sua pátria".

Yasser Arafat, de 75 anos, encontra-se hospitalizado desde o dia 29 de Outubro, na unidade de cuidados intensivos do hospital militar francês de Percy, em Paris. Sobre o seu estado de saúde, sabe-se, através de Michel Barnier, Ministro dos Negócios Estangeiros francês, que é muito "complexo", mas estável. Entretanto, aguardam-se mais informações sobre o estado de saúde de Yasser Arafat, para que os três dirigentes palestinianos possam reunir-se com o presidente francês, Jacques Chirac.


Para mais informações sobre a questão palestiniana, consulte os seguintes sites:




Tânia Carvalho

2º Ano Turma 2

domingo, novembro 14, 2004

Wokini = Vida nova. Felicidade.

A felicidade é um sentimento maravilhoso. Faz-nos sentir bem em qualquer situação. Dá-nos esperança em momentos de desespero. Faz-nos sentir em paz num mundo de confusão. Quero que nos sintamos felizes sempre que o desejarmos.

Temos de perceber o significado da felicidade antes de sermos felizes. Tal como numa viagem, não chegaremos ao fim se não soubermos para onde vamos. A felicidade, embora mal interpretada pela maioria das pessoas, não é algo que seja difícil incluir na nossa vida. Uma vez que tenhamos compreendido o que ela é, seremos capazes de melhorar todos os aspectos da nossa vida.

A felicidade devia ser o nosso objectivo pessoal. Devia ser prioritário em relação a todos os outros objectivos da nossa vida. Se formos felizes, a nossa vida melhora em todos os aspectos. É a forma mais poderosa do pensamento positivo. Com ele, todas as nossas metas podem ser alcançadas.

A felicidade é algo que cada um de nós pode aprender a controlar. O segredo está em saber como. (...) O maior segredo do mundo: como ser feliz em cada dia da nossa vida.

A nossa felicidade depende, grandemente, da forma como nos olhamos e como olhamos o mundo à nossa volta. Para sermos felizes, temos de nos considerar, e ao mundo à nossa volta, como coisas muito especiais.

O equilíbrio na vida é extremamente importante. Até aqui aprendemos os aspectos mental e emocional da felicidade. É, agora, altura de nos dedicarmos as aspectos físico e espiritual da felicidade. Estes aspectos aproximam-nos da Mãe Terra e, em contrapartida, ela conduz-nos à felicidade e à paz do coração.

A mudança é, algumas vezes, necessária. Se puderes, evita as coisas que te incomodam e altera as coisas que te aborrecem. Se te sentes infeliz, pensa no que te faria feliz e faz as mudanças que se impõem. Como resultado, a tua vida melhorará.

Temos de tomar muitas decisões ao longo da vida. Estas decisões exigem, por vezes, uma mudança.
Se houver alguma coisa na nossa vida que nos torne infelizes, podemos ter de a alterar.
As mudanças podem ser difíceis, mas não tenhamos medo delas. Se seguirmos o nosso coração e pensarmos nos outros, a mudança melhorará a nossa vida.
Reflectamos no que nos faz infelizes, descobramos no que nos faz felizes e façamos a mudança. Depois, seremos mais felizes.


Billy Mills & Nicholas Sparks, in "Uma viagem espiritual"



Simples e singelo, assim é este belo livro que me foi oferecido, há já alguns anos, por uma amiga muito especial. Desde então, "uso-o" quase como uma Bíblia. Leio e releio cada excerto que me toca e todo o livro em si é o reflexo de uma longa caminhada em busca do que para muitos não é mais do que um ideal: a felicidade. Pois bem, eu acredito que ela existe...
Escolhi estes excertos para apresentar o meu blog porque creio que todos procuramos as mesmas respostas primárias. É um óptimo tema para iniciar uma nova e longa jornada: o Esquissos. E se o meu sentido pragmático me permite comentar a sua essência, verbalizo: utilidade, tornem-nos úteis.
A todos, wokini (e o que dela advier), ad eternum!

Até breve...